quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Webquest: Desenvolvendo, Registrando e Avaliando a sua Prática

               “Desenvolvendo, Registrando e Avaliando a sua Prática” 

Realizei junto com o professor Victor Dias e os alunos do segundo ano uma atividade com webquest que durou nove aulas de 50 minutos. Pelas circunstâncias da escola onde atuo como supervisora, pude acompanhar poucos momentos  e participei ativamente mais no planejamento. Pude assistir  o primeiro contato dos alunos com a Webquest e percebi que apesar deles( alunos) utilizarem  a tecnologia , eles têm dificuldades de interpretar os textos e ficam perdidos nas tarefas. Mas mesmo com todos esses empecilhos eles ( os dois grupos que pude acompanhar) apresentaram  muito bem demonstrando que se prepararam para concluir o trabalho. Um dos grupos inclusive usou Datashow o que facilitou muito o entendimento sobre a economia na Rússia, a aluna disse que teve dificuldade em resumir o conteúdo. O grupo que apresentou sobre o Canadá e não utilizou recursos audiovisuais, teve mais dificuldade  e estavam visivelmente mais inseguros. Entretanto, quando são os próprios alunos que apresentam o conteúdo eles se interessam mais, possivelmente  tem um significado porque são seus pares que desenvolveram  a apresentação e estavam em igual situação em relação ao conhecimento.
 Com esse tipo de atividade eles desenvolvem muitas habilidades e competências e fortalecem a autoestima quando se veem capazes de protagonizar. Parte dos objetivos foi alcançada e para um próximo trabalho seria melhor utilizar essa estratégia da Webquest no 2º  3º bimestres,  para ter mais tempo no acompanhamento das atividades e feedback  antes das apresentações, isso poderá ser ajustado num próximo planejamento.
Eu aprendi muito que as novas estratégias devem ser discutidas em sala entre professores e alunos,  antes e durantes as novas estratégias de ensino. Pois a maioria das atividades na escola sempre há conflitos,  principalmente em relação a falta de diálogo. O ambiente escolar é  dinâmico e diverso  e exige dos  sujeitos atenção e organização para que não se percam os objetivos ao longo do processo. O planejamento deve ser claro e as atividades também bem organizadas em seus tempos e espaços e isso é uma das vantagens das Webquests. Contudo, a aprendizagem acontece de diversos modos, respeitando as diferenças individuais em seus tempos e de acordo com as singularidades.
Eu aprendi muito com essa atividade da Webquest e como sempre acontece no meu cotidiano me sinto ansiosa, as vezes angustiada por não conseguir participar de tudo que gostaria, pois a demanda de atendimentos da supervisão normalmente  é alta em relação ao tempo que temos. Mas penso que o pouco que participei durante as apresentações já deu para compreender o processo da webquest  e verificar que com o tempo os alunos ( e até outros professores) poderão assimilar  que é uma estratégia que facilita muito a organização do conteúdo, a autonomia,  a investigação e aprendizado.

Link de áudio



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Temas transversais em História: esporte, cultura musical, política e guerra, culinária, ecologia.



        O ano começou e pensamos: "Vai começar mais um ano chato!", mas 2014 foi um ano que nos surpreendeu bastante, principalmente nas aulas de História. Ao começar o 1° bimestre da aula de História, aprendemos muita coisa. Foi de fundamental importância o conteúdo recebido, pois além de trabalharmos em grupos, obtivemos conhecimentos históricos de forma inovadora.
      Podemos mencionar, por exemplo, nosso primeiro trabalho, em que foram abordados os seguintes temas: homossexualidade, mulheres no futebol, sociedade masculinizada e preconceito racial. Ficou marcado o teatro sobre futebol, que envolveu os temas. Vimos de maneira divertida que o racismo no futebol, em seus primórdios era extremamente grande.
         No 2° bimestre falamos sobre musicalidade, onde cada grupo selecionou 5 músicas e o grupo adversário tinha que adivinhar a música que estava tocando, depois tínhamos que falar a história das músicas. Fizemos "Passa ou Repassa" com o filme sobre a segunda guerra mundial. O professor fazia as perguntas, e o grupo que errava tinha que "pagar mico".
       Outro trabalho que chamou bastante atenção foi no 3° bimestre, sobre gastronomia, onde trabalhamos com produtos históricos como o cacau, o milho e o café e como foram importantes para a economia do Brasil (e de outras civilizações). Essa atividade trouxe muito aprendizado, pois aprendemos um pouco mais sobre o que era cultivado e a importância do que era plantado para a população.
         Ao ver o quanto nós brasileiros somos poluidores, fizemos aula sobre reciclagem, pudemos explorar nossa capacidade de criar coisas à partir de outras e aprender a importância que isso tem dentro do meio ambiente e por que precisamos dele.
          Futebol e suas características sociais, políticas e econômicas, história da Gastronomia, Ecologia e musicalidade foram os temas desenvolvidos durante as aulas de História. Formamos grupos, cada um responsável por um item de cada tema e com a liberdade de fazer usando toda a criatividade. Se fosse para fazermos de novo, com certeza faríamos, além de tudo, a aula de História foi a mais descontraída, não nos cansava, nos trazia cultura e amenizava o cansaço das outras atividades.
          Sobre os pibidianos, foi muito bom tê-los aqui nos ensinando seu conhecimento em História. São pessoas sábias, intelectuais, humildes, engraçadas e esforçadas. Guardaremos cada um dos momentos que tivemos com vocês, cada aula em grupo, cada ensaio do teatro, as "zueiras", a feira de gastronomia e quando alguns de vocês ficavam no Whatsapp e não prestavam atenção na aula, mas apesar disso, vocês nos ajudaram quando precisamos. Pedimos à vocês que nunca desistam dos seus objetivos, independente de qualquer barreira, pois tudo nessa vida passa e pra tudo há seu tempo certo, "FORÇA, RAÇA E FÉ, VENHA O QUE VIER!".

(Construção coletiva dos alunos da turma: 336, professor Fabiano, estagiários do PIBID Luiza Daniele, Junio, Priscila, Ana Caroline, Ronan.)


                                                             Derivados do cacau
                                                                Derivados do café
                                                               Derivados do milho



                                            Apresentação do trabalho sobre culinária


domingo, 9 de novembro de 2014

Narrativa Digital - Atividade 6 - NB2 - Alcione Matarelle






Título da redação do ENEM

http://g1.globo.com/educacao/enem/2014/noticia/2014/11/tema-da-redacao-do-enem-sobre-publicidade-infantil-no-brasil.html

TEMAS QUE JÁ CAÍRAM
1998:  Viver e aprender
1999:  Cidadania e participação social
2000:  Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
2001:  Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2002:  O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2003:  A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2004:  Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2005:  O trabalho infantil na sociedade brasileira
2006:  O poder de transformação da leitura
2007:  O desafio de se conviver com as diferenças
2008  Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2009:  O indivíduo frente à ética nacional
2010:  O trabalho na construção da dignidade humana
2011:  Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
2012:  Movimento imigratório para o Brasil no século 21
2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
2014: Publicidade infantil em questão no Brasil


COMO FUNCIONA A CORREÇÃO
Um bom texto para ganhar nota 1.000 deve cumprir bem cinco competências exigidas pela redação do Enem. Cada competência tem cinco faixas que vão de 0 a 200 pontos.
Competência 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
A redação será corrigida por dois corretores de forma independente. A nota total de cada
corretor corresponde à soma das notas atribuídas a cada uma das cinco competências.
Se houver discrepância entre as notas dois corretores por mais de 100 pontos, ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a 80 pontos, a redação vai para um terceiro corretor.
Caso não haja discrepância entre o terceiro corretor e os outros dois corretores, ou caso haja discrepância entre o terceiro corretor e apenas um dos corretores, a nota final do
será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem.

Se a nota do terceiro corretor tiver diferença equidistante das notas dos outros dois corretores, ou se for completamente diferente, a redação será avaliada por uma banca de três avaliadores que dará a nota definitiva.